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Imposto de imóveis no exterior: Quais são e como funciona?

Saiba como funciona a tributação de imóveis no exterior e quais impostos devem ser pagos no Brasil e no país de origem, evitando surpresas e otimizando seus investimentos.

Adquirir um imóvel no exterior pode ser uma excelente estratégia para diversificação patrimonial e obtenção de renda em moeda forte. No entanto, é essencial entender a tributação envolvida tanto no país onde o imóvel está localizado quanto no Brasil.

Além dos tributos, é importante considerar aspectos como câmbio, regulamentações locais e custos operacionais.

Neste artigo, a Pelota te explica tudo o que você precisa saber sobre os impostos de imóveis no exterior.

Conhecendo melhor os impostos sobre a renda de aluguel e venda do imóvel no exterior

  • Renda de aluguel
    Se um brasileiro possui um imóvel alugado fora do país, a renda obtida com essa locação é considerada rendimento tributável no Brasil e deve ser declarada no Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Esse imposto deve ser pago mensalmente via Carnê-Leão, seguindo a tabela progressiva do IR, que varia de 0% a 27,5%, dependendo do valor recebido.

    Além disso, o Brasil permite a compensação de impostos pagos no exterior, desde que haja acordo entre os países, como no caso dos Estados Unidos. É fundamental verificar se há um tratado de bitributação entre o Brasil e o país onde o imóvel está localizado, para evitar a dupla tributação e entender melhor quais regras se aplicam.
  • Venda do imóvel
    Caso o imóvel seja vendido por um valor superior ao de compra, haverá incidência de Imposto sobre o Ganho de Capital, com alíquotas entre 15% e 22,5%. Esse imposto deve ser pago no Brasil, independentemente de o dinheiro da venda ser ou não transferido para o país.

    Contudo, a variação cambial pode influenciar a base de cálculo do imposto, dependendo da origem dos recursos usados para a aquisição do imóvel. Se o imóvel foi comprado com recursos em moeda estrangeira e valorizou em relação ao real, isso pode aumentar o valor do imposto devido.
    Para minimizar essa tributação, é recomendável manter um controle detalhado da documentação da compra e eventuais melhorias feitas no imóvel.

Custos adicionais e obrigações fiscais

Os proprietários de imóveis no exterior também devem estar atentos às tributações locais, que variam de acordo com o país. Nos Estados Unidos, por exemplo, além do imposto de renda sobre a locação (que pode chegar a 37% para pessoas físicas não residentes), há também o imposto sobre ganho de capital, o FIRPTA (Foreign Investment in Real Property Tax Act), que retém 10% do valor da venda do imóvel para apuração tributária, e o Estate Tax (imposto de sucessão), que pode variar de 18% a 40% sobre valores acima de US$ 60 mil.

Além dos tributos, há custos administrativos, como taxas para manutenção, seguros, impostos locais sobre propriedade e eventuais custos com administradoras que gerenciem o aluguel do imóvel.

Em países da Europa, por exemplo, pode haver impostos anuais sobre o patrimônio, que variam conforme a localização e o valor do imóvel.

Alternativas para reduzir a carga tributária

Uma das estratégias comuns para reduzir a tributação nos EUA é adquirir o imóvel por meio de uma empresa (LLC). Essa estrutura pode facilitar a administração dos bens, evitar tributações excessivas sobre herança e proporcionar benefícios fiscais. Outra opção é o uso de sociedades offshore, que podem eliminar o imposto de sucessão americano.

Contar com um planejamento tributário adequado pode ajudar a minimizar o impacto dos impostos. Isso pode incluir a escolha do melhor regime de tributação, o uso de estruturas jurídicas eficientes e até a possibilidade de reinvestir os lucros em novos imóveis para diferir a tributação.

Como declarar imóveis no exterior no Imposto de Renda brasileiro?

Brasileiros que possuem imóveis no exterior devem declará-los na ficha de “Bens e Direitos” da Declaração de IRPF, informando o valor de aquisição em reais. Caso o valor total dos bens mantidos fora do país ultrapasse US$ 1 milhão, também é obrigatória a entrega da Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) ao Banco Central.

Se houver ganhos de capital na venda do imóvel ou renda de aluguel, é necessário preencher a ficha correspondente e recolher os impostos devidos. O não cumprimento dessas obrigações pode levar a multas e penalidades.

Vale a pena investir em imóveis internacionais?

Os investimentos imobiliários internacionais podem ser uma excelente forma de diversificação e proteção patrimonial. No entanto, é fundamental conhecer a tributação envolvida para evitar surpresas e garantir uma rentabilidade real atrativa. Além dos impostos, fatores como a liquidez do mercado imobiliário, segurança jurídica do país e estabilidade econômica devem ser considerados.

Se você está pensando em investir em imóveis no exterior, conte com especialistas para te ajudar a planejar a melhor estratégia fiscal e jurídica para o seu perfil. O suporte de um consultor pode ser essencial para otimizar os custos e garantir que o investimento seja seguro e lucrativo.

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